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Ao responder a um amigo que mandou uma matéria sobre a crise mundial, consegui resumir minha posição a respeito às seguintes palavras - e sei que ainda dá pra resumir mais.
Além disso, é preciso acrescentar ao quadro a questão dos grandes parasitas sociais das últimas décadas, muito mais que qualquer governo corrupto: a classe dos altos executivos, com seus salários anuais da ordem do milhão de dólares. Onde está agora o produto social que eles capitalizaram ao longo dessas décadas?
Mas esse é um assunto que tem que ficar pra depois. Fiquemos por enquanto com a estrutura central do negócio:
"Ainda não li a matéria que você me mandou, mas se o autor disser que a crise mundial é uma farsa, eu serei o primeiro a concordar com ele. É 'por esporte' que estou escrevendo aqui antes de ler o artigo dele, só para ver se coincide ou não...
Já foi demonstrado há tempo que o sistema capitalista só funciona se houver um "exército de mão de obra de reserva". O desemprego estava muito baixo no mundo, e isso começava a ameaçar enfraquecer o poder dos que estão bem por cima do sistema.
Um raciocício simples assim: se todos tivessem nas mãos precisamente a mesma quantidade de dinheiro, quem aceitaria fazer para outro um trabalho que não quer fazer? O dinheiro não compraria mais nada... Ou seja: o único valor do dinheiro é a diferença social; ele é precisamente uma medida da diferença de poder (como voltagem é da diferença de potencial elétrico entre dois pontos).
E a crise foi induzida pelos 'mestres' do sistema (fazendo operações que eles sabiam muito bem que eram insustentáveis) precisamente para gerar mais pobreza no mundo de novo. Pois sem isso o poder deles estaria em dacadência."
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