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Tendo começado a estudar a Antroposofia há 33 anos, sou-lhe imensamente grato por uma série de perspectivas e de chaves de interpretação utilíssimas, que fazem grande diferença - mas ao mesmo tempo avalio que parte considerável de seu discurso e de suas práticas não se sustenta como pode parecer antes de uma análise profunda, e "torço" para que com o tempo essas partes sejam consideradas superadas pelo próprio movimento, em benefício da parte que se sustenta e pode dar contribuições tão preciosas ao equacionamento das grandes questões da humanidade.
Nos 3 estudos que constituem este livro, o pensamento psicológico antroposófico interage com a maior seriedade com conhecimentos psiquiátricos, psicológicos e psicanalíticos não-antroposóficos, e o resultado (mesmo que não se concorde com 100%) é luminoso e iluminador. Considero um privilégio ter tido a oportunidade de traduzi-los, pois o aprendizado foi imenso!
Inclusive só agora, com certa distância, vejo que talvez vindo dele o impulso mais decisivo para a minha monografia Aos que podem salvar o mundo: a Filosofia e Pedagogia do Convívio e seu apelo por uma nova consciência & arte dos pais. Pois, entre tantos outros problemas individuais e sociais, também o transtorno borderline se mostra aqui como consequência de falhas no acolhimento da individualidade humana na primeira infância.
Em resumo: recomendo e muito! Longe de ser só para psicólogos e profissionais de saúde, um livro para qualquer um que se interesse pelo ser humano em profundidade.
Um grande abraço,
Ralf
Não vou negar que é muito bom ter um exemplo assim, ver alguem que pode se posicionar de tal maneira na relação com o conhecimento que nos revela claramente a possibilidade de não sermos escravos dele! Genial seu modo de se expressar em relação a obras tão relevantes e que tanto nos apoiam na travessia da condição humana
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