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Sem muitas explicações, já que a música é uma arte que fala por si:
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• Balé "Z - 300 ANOS DE ZUMBI", de Gilberto Gil e Germaine Acoigny. Não se trata de canções, mas de música sóbria (erudita contemporânea, minimalista) para falar de um tema histórico duro. Música mais para consciência que para mera festa.
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• Os AFRO-SAMBAS de Baden Powell e Vinicius de Moraes (1962), em duas versões: Baden Powell com Quarteto em Cy (1990) e Mônica Salmaso com Paulo Belinatti (1995).
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• Toumani Diabaté: MANDÉ VARIATIONS (2008) e NEW ANCIENT STRINGS (1999) - dois discos do maior virtuose atual da kora, a harpa clássica do Máli
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E ainda: os magistrais discos iniciais de 3 grandes cantoras negras de língua inglesa:
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• Nina Simone: LITTLE GIRL BLUE (1958)
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• Roberta Flack: OS QUATRO PRIMEIROS DISCOS
First Take (1969), Chapter Two (1970), Quiet Fire (1971), Killing me Softly (1974). Transitando entre o romântico sofisticado e o político idem, quatro discos extraordinários, difíceis de classificar... o que torna trágico que após o sucesso de Killing me Softly Roberta tenha se deixado comprar pela indústria para ser "a rainha da discoteque", com um trabalho raso e sem caráter que não chega a 10% destes primeiros discos - que merecem ser ouvidos para sempre.
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• Joan Armatrading: STEPPIN' OUT (Inglaterra, 1979) - vozeirão afirmativo que pode espantar nos primeiros minutos... mas tem uma força, sensibildiade e swing que também não podem ser esquecidos!
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Acredite nos que buscam a verdade... Duvide dos que encontraram! (A.Gide)
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