Acredite nos que buscam a verdade... Duvide dos que encontraram! (A.Gide)
28 julho 2009
compartilhando (re)descobertas: o canto & a pessoa de AGOSTINHO DOS SANTOS
27 julho 2009
abaixo-assinado pela aprovação da PEC contra o Trabalho Escravo
Abaixo-assinado pela aprovação da PEC contra o Trabalho Escravo
O Congresso Nacional tem a oportunidade de promover a Segunda Abolição da Escravidão no Brasil. Para isso, é necessário confiscar a terra dos que utilizam trabalho escravo. A expropriação das terras onde for flagrada mão-de-obra escrava é medida justa e necessária e um dos principais meios para eliminar a impunidade.
A Constituição do Brasil afirma que toda propriedade rural deve cumprir função social. Portanto, não pode ser utilizada como instrumento de opressão ou submissão de qualquer pessoa. Porém, o que se vê pelo país, principalmente nas regiões de fronteira agrícola, são casos de fazendeiros que, em suas terras, reduzem trabalhadores à condição de escravos - crime previsto no artigo 149 do Código Penal. Desde 1995, mais de 31 mil pessoas foram libertadas dessas condições pelo governo federal.
Privação de liberdade e usurpação da dignidade caracterizam a escravidão contemporânea. O escravagista é aquele que rouba a dignidade e a liberdade de pessoas. Escravidão é violação dos direitos humanos e deve ser tratada como tal. Se um proprietário de terra a utiliza como instrumento de opressão, deve perdê-la, sem direito a indenização.
Por isso, nós, abaixo-assinados, exigimos a aprovação imediata da Proposta de Emenda Constitucional 438/2001, que prevê o confisco de terras onde trabalho escravo foi encontrado e as destina à reforma agrária. A proposta passou pelo Senado Federal, em 2003, e foi aprovada em primeiro turno na Câmara dos Deputados em 2004. Desde então, está parada, aguardando votação.
É hora de abolir de vez essa vergonha. Neste ano em que a Lei Áurea faz 120 anos, os senhores congressistas podem tornar-se parte da história, garantindo dignidade ao trabalhador brasileiro.
Pela aprovação imediata da PEC 438/2001!
Até o momento:
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Ralf Rickli • arte em idéias, palavras & educação
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26 julho 2009
23 julho 2009
mais sobre o BLEFE SUÍNO
Viomundo - ... vamos direto ao x da questão: a reportagem da Folha procede ou não?
Eduardo Hage - Não. Há um erro capital na matéria, e o jornalista foi alertado. Mesmo assim, ele utilizou parâmetros do estudo para o vírus H5N1 [responsável pela gripe aviária] para calcular quantas pessoas poderiam ser infectadas pelo H1N1 [causador da gripe suína], quantas precisariam de cuidados médicos e quantas seriam internadas por complicações da doença. Os parâmetros utilizados pela Folha de S. Paulo são totalmente furados. Não têm base epidemiológica, estatística, científica. Foi um chute a quilômetros de distância do alvo. (...)
Viomundo - E para quem está com sintomas de gripe, o que senhor recomenda?
Eduardo Hage - Evite freqüentar locais fechados, com pouca ventilação. O ideal é permanecer em casa enquanto estiver com tosse, febre e outros sintomas, pois evita a disseminação no trabalho, na escola. Aí, claro, de acordo com a avaliação médica, que vai indicar ou não a adoção de outras medidas. No mais, levar a vida normalmente. Todos os anos, no mundo inteiro, enfrentamos epidemias de gripes que têm características de pandemia. Em 2009, não será diferente. Não há nenhum risco a mais do que enfrentamos nos anos anteriores."
Veja a matéria completa em http://www.viomundo.com.br/denuncias/reportagem-da-folha-sobre-gripe-suina-e-totalmente-furada-uma-irresponsabilidade/
17 julho 2009
oportunidade de rever CANTORA-COMPOSITORA EXTRAORDINÁRIA - sábado 18
Centro Cultural Mestre Assis do Embu
Largo 21 de abril, 29 - Centro - Embu das Artes, SP
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07 julho 2009
PS sobre a "objetividade" da grande imprensa
omissão grotesca
O protesto ocorreu no momento em que o ex-primeiro-ministro de Portugal, Mário Soares, e o secretário-geral da Unesco, Koichiro Matsuura, entregavam a premiação a Lula. O presidente brasileiro e Matsuura fizeram sinal pedindo que os seguranças agissem com calma. A situação foi controlada com a saída dos militantes.
http://noticias.uol.com.br/ultnot/agencia/2009/07/07/ult4469u43385.jhtm
06 julho 2009
um pouco de senso INcomum
2) Entenderam mal o post abaixo: acho Ricardo Gondim quente porque é inteligente, não porque tenha nada a ver com NENHUM tipo de religião. Depois de muitos anos de busca sobre o assunto, hoje tenho certeza que TODO tipo de religião é superada; que não há nada a o que retornar, pois a resposta para o futuro nunca pode estar contida no passado, nós temos que CONSTRUÍ-LA a partir da nossa inteligência e liberdade. - Se você quiser defender um posição religiosa (QUALQUER que seja), sugiro que crie seu blog, e depois me convide a visitar. Desculpem, mas não é muito elegante usar a sala da casa de outro para pregar idéias que nada tem a ver com as do dono da casa.
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Ricardo Gondim é uma espécie de Rubem Alves que consegue o milagre de continuar sendo pastor evangélico (como Rubem Alves foi um dia) apesar de sua inteligência sensível & inquieta estar entre as melhores do Brasil no momento. Ou seja: está na posição desconfortabilíssima de merecer a desconfiança dos inteligentes por ser evangélico e a dos evangélicos por ser inteligente...
Sugiro que prestem atenção na última frase do primeiro texto: poderia passar batida, mas pros íntimos atende pelo nome de Revolução...
Conselhos existenciais aos meus (poucos) amigos
Ricardo Gondim
Nunca ofereça um aperto de mão frouxo.
Nunca converse com o olhar disperso.
Nunca discuta com quem argumenta a partir de premissas diferentes das suas.
Nunca magoe os pontos nevrálgicos das pessoas, também chamados de "feridas narcísicas".
Nunca atrase o relógio para não se atrasar.
Nunca minta para seu médico ou advogado.
Nunca pergunte caso não esteja disposto a ouvir.
Nunca responda antes da pergunta ser feita.
Nunca reclame de um presente.
Nunca cobre que lhe respeitem.
Nunca agradeça por uma bênção que não foi distribuída universalmente.
http://www.ricardogondim.com.br/Artigos/artigos.info.asp?tp=65&sg=0&id=2214
Cavernas
Ricardo Gondim
Vez por outra preciso achar alguma caverna onde possa me esconder. Não, nesses momentos não quero fugir de Deus, que seria inútil. Também não procuro isolar-me dos outros, que seria tontice. Necessito de silêncio, de calma, de espaço para a alma. Assim, mapeei os lugares onde sei que posso me recolher – vivo em uma cidade entupida de gente.
Catedrais católicas, nos intervalos das missas. O ambiente é amplo, as velas bruxuleantes lembram a brevidade da existência e nunca ninguém interrompe a meditação. Nessas igrejas, as pessoas andam com cautela. Existe reverência diante do sagrado.
Livrarias e sebos, nas segundas-feiras. Quanto mais entulhadas de livros, melhor. As prateleiras absorvem sons, e é possível ficar "perdido" por horas sem ser reconhecido. Nada melhor do que ler orelhas, contracapas, prefácios, para depois voltar para casa refeito; com o coração acelerado para devorar o que se petiscou.
Parques com trilhas, cedo de manhã. Em dias frios, quando poucas pessoas se aventuram a sair da cama, é delicioso sentir o sol se agigantando no horizonte. Para os que correm, regenera perceber a camisa encharcando de suor. Bom mesmo é subir e descer por trilhas estreitas e perigosas para que a mente não se concentre em outras coisas; não cair vira prioridade e isso é saudável.
Cemitérios antigos, entre cinco e seis horas da tarde. Ao contrário do que se pensa, não é fúnebre andar por suas alamedas. Os cemitérios são preciosos para entrar em contato com a dor humana. Ler os epitáfios e constatar a saudade centenária de quem já chorou a partida dos amados, humaniza. Faz bem ao coração reconhecer que devemos cuidar dos que amamos enquanto vivem. Logo, logo, nos despediremos deles – ou eles, de nós.
Confeitarias com aroma de café, em qualquer hora do dia. As mesas pequenas no fundo das confeitarias são excelentes para se pedir um café – pode vir acompanhado de pão com manteiga em dias nublados – e ler um livro despretensioso por no máximo uma hora. Livros despretensiosos são os contos, as novelas, os romances, com menos de 200 páginas. Desfrutar do livro com pequenos goles de café e deixar o pensamento voar até as pessoas mais queridas.
03 julho 2009
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