Às 6h50 de 12.04.2010 a primeira manchete da página principal do UOL é "Instituto usa MEC para dar golpe em escolas".
Acessada a matéria ( http://www1.folha.uol.com.br/folha/educacao/ult305u719361.shtml ), seu título é "Instituto usa nome do MEC para dar golpe em escolas", o que é outra coisa: "usar o meu nome para dar um golpe" ou "me usar para dar um golpe" definitivamente não são a mesma coisa.
Trata-se não só de um erro factual, mas também de um tão primário que dificilmente poderia ser cometido por jornalistas experientes se não intencionalmente.
E razões para isso (um "qui prodest") existiriam: contribuir para o desgaste da imagem do atual governo. Nenhuma pessoa bem-informada ignora que uma enxurrada de factóides, mesmo se desmentidos num segundo momento, é capaz desse efeito.
Será que o UOL quer mesmo arriscar sua confiabilidade nesse jogo? Nós assinantes esperávamos poder continuar abrindo a página sem precisarmos ligar antes um detector de mentiras!
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