Acredite nos que buscam a verdade... Duvide dos que encontraram! (A.Gide)

27 abril 2008

Sarau de reabertura da Biblioteca Trópis

Hei, VOCÊ... 
 
... queremos VOCÊ no Sarau de Reabertura da Biblioteca Trópis,
na noite desta quarta-feira, 30 de abril, véspera de feriado.
 
É, acredite ou não, nossa Biblioteca passeou 5 anos pelo litoral...
abriu em 3 cidades diferentes...  e agora está de volta a Piratininga (vulgo São Paulo).
E, em São Paulo, pela primeira vez organizada o suficiente para ser realmente útil,
e não só um amontoado de livros.
 
Nossa Biblioteca não é banda mas é DE GARAGEM... Cara de oficina...   Mas não é tão à-toa, não:
são entre 4 e 5 mil livros, a maior parte de qualidade, além de 1000 discos de vinil.
Além do mais, essa Garagem-Biblioteca tem também tem espaço suficiente para algumas atividades
(reuniões, aulas, ensaios, saraus...)

Sobre as condições de uso podemos falar depois.
Agora só queremos intimar você a comparecer na quarta, a partir das 20 h,
trazendo seu instrumento, sua canção, seu poema, sua cena -
ou simplesmente sua pessoa, o que não é pouco!!
 
Ah, temos os livros e o espaço, mas estamos na dure$a, :-))  Se puder traga também
alguma comidinha enxuta pra compartilhar (coisas de comer com a mão), refris, sucos... 
(Se trouxer alguma coisa alcoólica, ok, mas só será servida a partir das 22:30, tudo bem?)
 
Onde fica a Biblioteca Trópis?  Na CASA 114
Rua Manoel Bragança 114 - na divisa Vila das Belezas/Jd.Monte Azul.
Fone 5511-8156, celular  8552-4506 (Ralf)
 
De ônibus: dentro do Terminal João Dias, pegar o JARDIM Capelinha (não confundir com os 500 Terminal Capelinha que passam por ali); descer no que ele termina de subir o primeiro morro, no Colégio Renato Braga. Nossa rua é a detrás do "Renato")
 
De carro: pegue a Estrada de Itapecerica. Quando o n.º estiver perto de 1000, entre na Rua Luciano Silva (à esquerda de quem vem centro-bairro; tem placa "CEU Casablanca" e a Padaria e Pizzaria Vila das Belezas na esquina). Suba a Luciano Silva até ela terminar... que aí ela quebra à direita e vira a nossa rua: mais um quarteirão e você chegou).
 
Estamos à sua espera!!!
 
................................................
Ralf Rickli • arte em idéias, palavras & educação
http://ralf.r.tropis.org • (11) 8552-4506
• • • SOMOS TODOS ÍNDIOS ! • • •
 

24 abril 2008

Contardo Calligaris sobre A TURBA DO PEGA E LINCHA

Que bom que não preciso mais escrever o meu artigo. O Contardo, mais uma vez, disse EXATAMENTE o que eu penso e sinto a respeito!!
Abraços! (Ralf)

 
São Paulo, quinta-feira, 24 de abril de 2008

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

CONTARDO CALLIGARIS

A turba do "pega e lincha"

Querem linchar para esquecer que ontem voltaram bêbados e não sabem em quem bateram

NA ÚLTIMA sexta-feira, passei duas horas em frente à televisão. Não adiantava zapear: quase todos os canais estavam, ao vivo, diante da delegacia do Carandiru, enquanto o pai da pequena Isabella estava sendo interrogado.
O pano de fundo era uma turba de 200 ou 300 pessoas. Permaneceriam lá, noite adentro, na esperança de jogar uma pedra nos indiciados ou de gritar "assassinos" quando eles aparecessem, pedindo "justiça" e linchamento.
Mais cedo, outros sitiaram a moradia do avô de Isabella, onde estavam o pai e a madrasta da menina. Manifestavam sua raiva a gritos e chutes, a ponto de ser necessário garantir a segurança da casa. Vindos do bairro ou de longe (horas de estrada, para alguns), interrompendo o trabalho ou o descanso, deixando a família, os amigos ou, talvez, a solidão -quem eram? Por que estavam ali? A qual necessidade interna obedeciam sua presença e a truculência de suas vozes?
Os repórteres de televisão sabem que os membros dessas estranhas turbas respondem à câmera de televisão como se fossem atores. Quando nenhum canal está transmitindo, ficam tranqüilos, descansam a voz, o corpo e a alma. Na hora em que, numa câmera, acende-se a luz da gravação, eles pegam fogo.
Há os que querem ser vistos por parentes e amigos do bar, e fazem sinais ou erguem cartazes. Mas, em sua maioria, os membros da turba se animam na hora do "ao vivo" como se fossem "extras", pagos por uma produção de cinema. Qual é o script?
Eles realizam uma cena da qual eles supõem que seja o que nós, em casa, estamos querendo ver. Parecem se sentir investidos na função de carpideiras oficiais: quando a gente olha, eles devem dar evasão às emoções (raiva, desespero, ódio) que nós, mais comedidos, nas salas e nos botecos do país, reprimiríamos comportadamente.
Pelo que sinto e pelo que ouço ao redor de mim, eles estão errados. O espetáculo que eles nos oferecem inspira um horror que rivaliza com o que é produzido pela morte de Isabella.
Resta que eles supõem nossa cumplicidade, contam com ela. Gritam seu ódio na nossa frente para que, todos juntos, constituamos um grande sujeito coletivo que eles representariam: "nós", que não matamos Isabella; "nós", que amamos e respeitamos as crianças -em suma: "nós", que somos diferentes dos assassinos; "nós", que, portanto, vamos linchar os "culpados".
Em parte, a irritação que sinto ao contemplar a turma do "pega e lincha" tem a ver com isto: eles se agitam para me levar na dança com eles, e eu não quero ir.
As turbas servem sempre para a mesma coisa. Os americanos de pequena classe média que, no Sul dos Estados Unidos, no século 19 e no começo do século 20, saíam para linchar negros procuravam só uma certeza: a de eles mesmos não serem negros, ou seja, a certeza de sua diferença social.
O mesmo vale para os alemães que saíram para saquear os comércios dos judeus na Noite de Cristal, ou para os russos ou poloneses que faziam isso pela Europa Oriental afora, cada vez que desse: queriam sobretudo afirmar sua diferença.
Regra sem exceções conhecidas: a vontade exasperada de afirmar sua diferença é própria de quem se sente ameaçado pela similaridade do outro. No caso, os membros da turba gritam sua indignação porque precisam muito proclamar que aquilo não é com eles. Querem linchar porque é o melhor jeito de esquecer que ontem sacudiram seu bebê para que parasse de chorar, até que ele ficou branco. Ou que, na outra noite, voltaram bêbados para casa e não se lembram em quem bateram e quanto.
Nos primeiros cinco dias depois do assassinato de Isabella, um adolescente morreu pela quebra de um toboágua, uma criança de quatro anos foi esmagada por um poste derrubado por um ônibus, uma menina pulou do quarto andar apavorada pelo pai bêbado, um menino de nove anos foi queimado com um ferro de marcar boi. Sem contar as crianças que morreram de dengue. Se não bastar, leia a coluna de Gilberto Dimenstein na Folha de domingo passado.
A turba do "pega e lincha" representa, sim, alguma coisa que está em todos nós, mas que não é um anseio de justiça. A própria necessidade enlouquecida de se diferenciar dos assassinos presumidos aponta essa turma como representante legítima da brutalidade com a qual, apesar de estatutos e leis, as crianças podem ser e continuam sendo vítimas dos adultos.


ccalligari@uol.com.br

21 abril 2008

O SANTO DO MILAGRE

Resolvi compartilhar com um monte de "amigos poéticos" esta informação
pra ver se dessa vez não esqueço mais!!!
Acho que muitos de vocês já me viram mencionar um poema recente de três palavras que me parece estar entre as coisas mais geniais já produzidas em língua portuguesa:
Quer ver? Escuta.
Acontece que já pesquisei o nome do autor pelo menos 3 vezes, e na hora H sempre esqueço...
Pois bem, trata-se de FRANCISCO ALVIM, mineiro, no livro Elefante (São Paulo: Cia das Letras, 2000).
Vamos ver se agora a gente não esquece??
Associar com o quê? Com o velho "Francisco Alves, o rei da voz"?  Sei lá!
Quem sabe com vocês lembrando junto eu não esqueço mais.
Zé Ralf

20 abril 2008

SOMOS TODOS ÍNDIOS


SOMOS TODOS ÍNDIOS

um texto original apresentado no evento
Julgamento Popular de Borba Gato
em 19.04.2008




Índios!...

Índios!...

Todos índios!...

SOMOS TODOS ÍNDIOS!


Somos todos índios:
você diz que não,
mas tá na cara,
tá na pele, tá nas formas,
tá no olho da titia, no cabelo da vovó,
no meu olho, seu nariz...

Somos todos índios!
Tá no apelo da cachoeira,
da vida pra fora das portas,
na partilha com os amigos
no desprezo por quem acumula -
tá na generosidade
que nem pensa no amanhã
- guardar? pra quê?
guardar pra quê,
se afinal É TUDO NOSSO?

Somos todos índios:
feitos do pó vermelho desta terra,
águas destes rios nas nossas veias,
fibra destas matas nestas fibras
o jeito manso da capivara
escondendo coração indomável
de onça -

Somos todos índios:
está na vitória secreta
da alma que finge obediência
mas que por dentro ri
e continua, indomada,
fiel a si...

Somos TODOS índios:
índios de América e índios de África,
índios da Ásia, das ilhas, das matas do mundo
- até índios da Europa
até eles, pisados por 3 mil anos
de uma colonização esquecida...

SOMOS TODOS ÍNDIOS!
SOMOS TODOS ÍNDIOS!


E VOCÊ, BORBA GATO,
você que no dia-a-dia
também falava tupi ...
mas chamou moços de Portugal
pra casar co'as suas filhas
- você e sua raça
foi quem quis nos fazer esquecer!

SOMOS TODOS ÍNDIOS!
SOMOS TODOS ÍNDIOS!

Raça de Borba Gato,
traidora da sua própria indianidade,

seu progresso
não é
o que escolhemos
seu bom-senso nos parece loucura
seu bem-estar nos parece tortura,
suas boas intenções, maldade,
seus bons modos, falsidade,
sua justiça, violência pura...
 
(SOMOS TODOS ÍNDIOS!)

Raça de Borba Gato,
traidora da sua própria indianidade,
não, não tamos aqui pra sustentar seu lindo almoço
que custa o mesmo que dois meses
do trabalho de um dos nossos -
enquanto comentam a incompetência do governo
em reduzir as injustiças nacionais...

(SOMOS TODOS ÍNDIOS!)

Raça de Borba Gato,
traidora de sua própria indianidade,
que fez do Anhembi rio de veneno,
do Jurubatuba uma cloaca,
do ar puro de Piratininga
uma meleca de cortar com faca

Raça de Borba Gato,
traidora de sua própria indianidade,
vocês
já gastaram suas chances -
agora tá na hora
de também jogarem fora
o mito idiota
de que nasceram pra mandar

- eu não sou conduzido, diz você:
muito bem,
muito bem, nós também não!

mas aí me diz também - eu que conduzo!
ah, é, meu bem? conduz a quem?
só se for
(como gostam tanto de dizer
em Portugal
)
só se for
a puta que o pariu
(com perdão das companheiras
que se viram na labuta sexual).
 
Raça de Borba Gato,
traidora da sua própria indianidade
- tá na hora de parar
de querer bancar cacique
quando ninguém te elegeu

tá na hora de assumir
que é mais um índio
que nem os outros,

e de pegar trabalho
que nem os outros,

arroz, feijão e macaxeira
que nem os outros,

de conduzir
só a si mesmo - e olha lá:
na maior atenção aos outros
pra não trombar.


Manuel de Borba Gato, mameluco renegado,
escuta a voz de todo mundo:
t
á na hora de largar esse trabuco,
e dividir o mando
com todo mundo!                         
 

Manuel de Borba Gato, mameluco renegado:
r
abo entre as pernas, bandeirante!

- pois chegou a hora de você
assumir...

ou...
SUMIR!

SOMOS TODOS ÍNDIOS
SOMOS TODOS ÍNDIOS
SOMOS TODOS ÍNDIOS
SOMOS TODOS ÍNDIOS
...






12 abril 2008

Borba Gato: A SENTENÇA - discussão urgente

Pessoal -
 
depois que levantei a questão de que a sentença "volte para sua terra" seria inadequada, somente a Graça disse uma palavra a respeito: a de que esperava ouvir outras opiniões sem se pronunciar.
 
E no entanto é uma questão urgente. Não podemos partir para a ação sem ter pensado nela. Anoto aqui 2 razões.
 
1. Além da razão que já apontei, há outra razão DECISIVA para questionar essa fala: BORBA GATO NASCEU NO BRASIL.
 
Ele não é um exemplo de "estrangeiro roubando esta terra", mas um exemplo típico do início da formação da classe exploradora brasileira (no sentido em que falei na reunião), aliada da burguesia internacional (como se diz na 'teoria da dependência' formulada pelo FHC no tempo em que ele era sociólogo de esquerda...) - isso em contraste com o povo brasílico, brasilense, brasiliano, brasilês, como se queira.
 
Borba Gato atuou sobretudo em Sabará, MG, e morreu lá. Dizer 'VOLTE PARA A SUA TERRA' significaria dizer 'volte para São Paulo'. Ora, com as comunicações de hoje a elite sucessora de Borba Gato administra muito bem a exploração do Brasil inteiro sentada nos seus escritórios de São Paulo... então isso não seria condenação nenhuma!
 
 
2. Insisto também na primeira razão apresentada: no mundo de hoje, "volte para sua terra" é uma das falas mais características da direitaÉ precisamente a fala com que a Europa e os EUA barram a entrada dos demais povos do mundo lá no local onde as riquezas do mundo foram concentradas. É precisamente a frase que a Marilena Chauí ouviu uma madame paulista gritar para a Erundina: "volta pra tua terra, vagabunda, que o teu lugar é lá". 
 
Em contraste, nas suas origens o movimento socialista era absolutamente internacionalista. O problema da globalização não é ser globalização: é ser uma globalização dirigida por poucos. E um mundo liberto será um mundo de cidadãos-de-mundo, e não do aprisionamento das pessoas neste ou naquele pedaço de terra. Eu jamais poderia colaborar com um movimento que levasse água para ESSE moinho!
 
 
CONCLUINDO: volto a propor que a sentença seja: "trabalhar a serviço do povo brasílico, sobre as ordens deste - ou em absoluta subordinação a este" - deixando claro que os serviços requeridos não serão os de ladrão, assassino ou estuprador. Afinal, o sujeito também teve habilidades de descobridor de riquezas minerais, de administrador etc.
 
Sobretudo: se entendemos que onde se diz "Borba Gato" se está dizendo "burguesia nacional", e muito especialmente "elite paulista", não seria precisamente isso o que queremos?
 
Eu juro que não tenho nenhuma vontade de ver aqui a onda de execuções e deportações com que a maior parte das revoluções começou, e que foi sempre o ato de semeadura das forças que viriam depois destruir essa mesma revolução, quer de dentro (mantendo-a como farsa, como no caso de Stálin), quer a partir de fora.
 
Em troca, não tenham dúvidas de que eu teria enorme prazer em ver a tal madame fazendo faxina sob as ordens da sua ex-empregada...
 
Abraços promíscua e deliciosamente interraciais e cosmopolitas,
 
Zé Ralf
 

10 abril 2008

Julgamento popular de Borba Gato em 19.04.2008 / release

JULGAMENTO POPULAR DE BORBA GATO EM 19.04.2008

 

"Nunca é tarde para voltar e apanhar aquilo que ficou atrás"
(ditado africano)

 

S.Paulo de Piratininga, 10 de abril de 2008

 

No sábado 19 de abril, Dia do Índio, uma frente de artistas e de movimentos sociais
convida a população em geral para repensar a história do nosso povo
em um evento junto à estátua do bandeirante Borba Gato, em Santo Amaro
(Zona Sul da cidade de São Paulo de Piratininga).

 

Ainda celebrado como herói, como os demais bandeirantes,
pesam sobre Borba Gato as seguintes acusações:

 

- promoção do trabalho escravo de negros e índios;

- estupro de mulheres negras e índias;

- assassinato e usurpação de poder da própria autoridade colonial,
 em benefício próprio;

- apropriação indébita de riquezas naturais da terra brasílica;

- participação na agressão à identidade e memória cultural dos povos nativos.

 

Dia 19, atores e ativistas encenarão o Julgamento Popular de Borba Gato,
com a participação da população presente.

 

Com isso estaremos questionando uma "sociedade civilizada" que
não apenas se estabeleceu na base do extermínio de povos e culturas
e da opressão e exploração de pessoas, mas que ainda se mantém nessa mesma base,
e revela sua própria natureza ao entronizar criminosos como heróis.

 

Questionando os nomes e os valores da "história oficial"
estaremos reconstruindo nossa própria história como povo desta terra.

 

PROGRAMAÇÃO:

9 às 11 h:    ESPAÇO PARA OFICINAS DE ADEREÇOS, PINTURA CORPORAL
                  e outras manifestações em artes visuais que não atinjam o monumento

                 PREPARAÇÃO GERAL PARA A AÇÃO PRINCIPAL

                 SARAU LIVRE: espaço para manifestações artísticas em geral

12 às 13 h:  REPRESENTAÇÃO DO JULGAMENTO PÚBLICO DO BORBA GATO

Data:          sábado 19.04.2008

Local:         monumento Borba Gato, na confluência das avenidas Santo Amaro e Adolfo Pinheiro
                 na cidade de São Paulo de Piratininga

Contato:     julgamentopopular@hotmail.com

Quem se omite consente. Participe!

Grupos e pessoas que assinam até 10.04.2008:

• arte na periferia • band'doido (samba) • cia antropofágica • epidemia • expedición donde miras
• kiwi cia de teatro  • núcleo do 184 • os mameluco  (banda) • sarau do binho
• trópis iniciativas sócio-culturais • trupe artemanha de investigação urbana 
• ativistas sócio-culturais Graça Cremon, Gil Marçal, Ralf Rickli & muitos mais

se você também quer assinar embaixo, como pessoa ou grupo, comunique-nos até 15.04.2008

03 abril 2008

atualização de vocabulário: ESPAÇO SCHENGEN

Todo mundo aqui já sabe o que é Espaço Schengen?
 
Se não sabem tá na hora de ficar sabendo, pq a expressão está aparecendo cada dia mais:
 
É quase equivalente a União Européia, mas não é: é a área da Europa dentro da qual se circula de país pra país sem passaporte. Exclui Reino Unido ("Inglaterra") e Irlanda, que fazm parte da União Européia mas não abrem mão desse controle, e inclui agora vários países do leste europeu. E parece que a Suíça quer aderir ao Espaço Schengen sem aderir ao aspecto econômico da União Européia.
 
O pessoal que tem sido barrado na Espanha não tem sido barrado para entrar na Espanha, e sim para entrar no Espaço Schengen - cujas regulamentações conjuntas pressionam cada um dos países membros a endurecer as fronteiras externas.
 
Nome esquisito, um tanto macabro, né? Parece coisa de ficção científica...   Fiquei pensando:  acho que nós outros povos do mundo queremos entender como ESPAÇO CHEGUEM - mas na real é pra ser mesmo ESPAÇO XINGUEM ...